quarta-feira, 21 de julho de 2010

O mundo das drogas nas passarelas

Por Olívia Costa Prates


Com o surgimento de um novo padrão de beleza que prioriza o estereotipo de magreza, novos hábitos, desejos e aspirações começaram a se configurar na sociedade global. Há pelo menos dois séculos a mulher gordinha deixou de ser sinal de riqueza, saúde e beleza. Este antigo modelo cedeu seu lugar a uma nova tendência: mulheres secas, pouco torneadas e sem nenhuma gordura corporal. E é ainda este paradigma que rege a sociedade atual. Na TV, nas propagandas, nas passarelas, tudo o que vemos são pessoas altas e bastante magras. A partir deste novo cenário, cada vez mais a sociedade busca formas para conseguir se enquadrar nestes padrões fixos e imutáveis desde então.




Dietas radicais, medicamentos, exercícios físicos exagerados. São estas algumas das saídas mais praticadas para perder peso. No meio da moda, são vários os casos de modelos que se prejudicaram e até mesmo perderam suas vidas em troca da tentativa de conseguir um corpo adequado. E é nesta situação de desespero que também aparecem as drogas nas vidas de modelos.
A constante pressão dos empregadores, o convívio com pessoas que pensam em manter a forma a cada minuto, as roupas que são sempre em um tamanho mínimo, além da pressão psicológica interna, tudo isso gera um grande conflito na mente de modelos fazendo com que cada vez mais fiquem vulneráveis e tornem-se alvo das drogas. Modelos não só usam drogas para emagrecer, mas também entorpecentes, estimulantes e alucinógenos para mascarar a dura realidade.



São comuns as anfetaminas, as pílulas de BZP (abreviatura de uma droga sintética que chamada de benzilpiperazina), ectasy, além de cocaína, heroína, e ácidos. É também neste quadro que aparecem as doenças e patologias, como Anorexia, Bulimia e a Vigorexia, também conhecida como Dismorfia Muscular (ou Transtorno Dismórfico Muscular). A sociedade está cada vez mais preocupada em atingir os desejados padrões de beleza. Podemos constatar que hoje todos nós fazemos parte e alimentamos cada vez mais a indústria da moda.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Drogas no Esporte

Por João Vitor abreu

O problema do uso de substâncias ilícitas para promoverem o aumento da performance física não é novo. Nunca em toda a história esportiva houve tanto consumo de drogas, principalmente por praticantes de modalidades não olímpicas. Paralelamente observamos na população em geral o uso descontrolado de medicamentos e drogas estimulantes e alucinógenas.

A partir da década de oitenta, houve um grande estímulo à prática de exercícios físicos, que culminou na imensa procura por academias de ginástica. A valorização da estética muscular desenvolvida ou hipertrofiada inclusive para mulheres, passou a ser bem vista e explorada pela mídia.

Existe hoje um comércio paralelo que vende drogas anabolizantes e outros ergogênicos, o qual é denunciado constantemente por matérias televisivas. A busca desequilibrada por um corpo escultural, e o baixo nível de conhecimento dos praticantes de musculação e outras atividades físicas, mantém o presente mercado negro em plena ascensão.

Devemos tomar muito cuidado no trato com as novidades que surgem no mercado de suplementos alimentares. Os produtos anunciados pelo fabricante são muitas vezes colocados como verdadeiros os efeitos que promovem sobre a performance e estética. Trazem ainda declarações de usuários e afirmações não concluídas por meio de pesquisas cientificamente desenvolvidas.

Os volumes para ingestão e os possíveis efeitos das substâncias contidas nos produtos, mesmo que indicadas para suplementação alimentar, variam de um indivíduo para outro, as recomendações terão que ser ajustadas e feitas por médico ou nutricionista, para que não haja dano ou mesmo efeito tóxico sobre o organismo.

O cuidado para não confundir substâncias dopantes, com suplementos alimentares faz-se urgente. O doping é considerado quando do uso de recursos que promovem o aumento da performance por meio de substâncias artificiais e proibidas pelos comités esportivos.

Os anabolizantes esteróides são manipulações químicas sintéticas de substâncias que promovem o anabolismo tecidual orgânico tais como a testosterona, e são usados por atletas ou praticantes de esportes de força e visam principalmente aumentar a massa muscular.

Os anabolizantes podem ser ingeridos por via oral (anabólicos alquilados) ou por via intramuscular (anabólicos ésteres)

Os pais e ou responsáveis precisam ficar atentos aos recursos que estão sendo usados no treinamento. É possível o indivíduo estar usando recursos ergogênicos dopantes, afirmando

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Vendas de crack no bairro São Pedro

Zuleica Semedo



Na noite do dia 17 de abril de 2010, foram presos dois indivíduos, Ângelo Soares mais conhecido por ``Afu´´ e um adolescente menor de idade, por trafico de drogas na periferia do bairro São Pedro. Segundo a polícia, os suspeitos foram presos em flagrante com 25 pedras de crack e um celular.
``O que levou a policia até ao local do crime foram as constantes denuncias de que haviam pessoas vendendo drogas em uma casa ´´. Diz o agente Elvis da 99 companhia da policia militar. O acusado já tinha antecedentes criminais e responderá pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e corrupção de menores. O adolescente vai ser encaminhado para o juizado de menores.
De acordo com o agente Elvis, o consumo e a venda do crack no bairro tem se aumentado, por ser mais barata e mais forte do que a cocaína. “Diariamente registramos denuncias de pessoas que estão vendendo crack, porém algumas são falsas, mas através das investigações, muita das vezes em casos de simples abordagem pode se apreender pessoas com drogas”.
Pesquisas mostram que o crack é feita a partir da mistura de cocaína com bicarbonato de sódio, geralmente o efeito dura de 3 a 10 minutos, com efeito de euforia mais forte do que o da cocaína. Após produz muita depressão, o que leva o usuário a usar novamente para compensar o mal-estar, provocando intensa dependência. Não raro, o usuário tem alucinações, paranóia (ilusões de perseguição).
Agente Patrick, diz que geralmente a venda e o consumo de drogas ocorrem nas festas e baladas, ele cita como exemplo, as festas de calourada realizadas na UFJF. ``Já prendemos nessas festas, pessoas vendendo e outras fumando vários tipos de drogas. E todas essas drogas vêm da maior boca de fumo, situada no bairro Nossa Senhora de Fátima e depois são distribuídas para os bairros mais próximos.

domingo, 18 de julho de 2010

A influência da música no consumo de drogas

Por Indianara Campos e Natália Lopes

O alto consumo de drogas no Brasil e a polêmica sobre a legalização do uso da maconha são temas em constante discussão na sociedade em geral. O assunto está sempre em voga nas conversas entre adolescentes, jovens, pais e as autoridades, e muitas pessoas tentam entender como ocorre a disseminação da idéia do consumo de drogas, que cresce em um ritmo acelerado em diversos países.
Em artigo publicado no Observatório da Imprensa, o jornalista e gerente de Comunicação, Eduardo Santarém, afirma que as rádios deveriam estar engajadas na luta contra a disseminação das drogas entre os jovens. Para ele, a Atlântida FM teve papel fundamental no aumento do índice do uso de drogas em praias gaúchas. “A Atlântida é uma FM com enorme influência no público jovem. Portanto, a prática de rodar à exaustão músicas com recados como "fuma, fuma, fuma... fuma na boa, só de brincadeira", "ah, eu estou sem erva" e "vou fumar um baseado" tem direta relação com o aumento drástico do consumo de drogas por adolescentes nas praias”, afirmou o jornalista.
As drogas começaram a aparecer como tema de músicas nos anos 60 e 70, desencadeada pelo chamado “conflito de gerações”, e foi embalada pelos sons de vários artistas, como Jimi Hendrix, Janis Joplin e Jim Morrison. Uma das canções mais conhecidas sobre este tema se chama “Cocaine”, de Eric Clapton. Em um de seus trechos, a mensagem é a seguinte: ” Se você quiser se divertir, você tem que levá-la para sair...cocaína, se você tem más notícias, se você quer afastar a tristeza, quando seu dia chega ao fim e você quer correr...cocaína”. Apesar das críticas, Clapton afirma que esta é uma música inteligente contra as drogas e acrescenta a frase "that dirty cocaine" (essa malvada cocaína) quando a toca hoje em seus shows.
As letras do cantor Armandinho também causam polêmica, principalmente a música “Folha de bananeira”. Apesar de ser de sua autoria, o cantor acredita que ela não transmite uma mensagem positiva ao público. “Essa é uma canção que me acompanha desde a minha infância, numa época em que eu não sabia onde ia chegar. Hoje em dia, acho que ela passa uma mensagem para os jovens que não é muito boa. Depois que a gente é pai, mudamos muito a visão sobre as coisas, principalmente em relação às drogas”, relata Armandinho.
O cantor conta que tentou parar de tocá-la, mas não pôde: “Teve uma época que eu busquei tirar essa música do repertório dos shows e eu fui muito cobrado. Então eu toco, mas não faço muita questão de associá-la à minha imagem”, afirmou Armandinho.
O vocalista e guitarrista da banda Subefeito, Davi Alves Ferreira, declara que, apesar de apoiar a legalização da maconha, a banda trabalha em suas letras apenas o engajamento social, sem incentivar o uso de tóxicos. “As drogas fazem parte da atual realidade social. Não temos a intenção de incentivar o uso, mas em retratar o que acontece no dia a dia, como forma de conscientizar as pessoas”, afirma o vocalista.
Davi recorda que algumas bandas fazem apologia às drogas “não intencionalmente”, como a banda “Planet Hemp” e o grupo “Os Racionais”. Segundo ele, esse tipo de música pode influenciar os jovens, mas não completamente: “As pessoas não aceitam tudo passionalmente, pois possuem senso crítico. Para mim, o melhor caminho é o da educação, o caminho da formação do indivíduo, e qualquer tipo de censura é inválida e antidemocrática, podendo até gerar revolta e incentivar ainda mais os jovens”, afirma o cantor.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Uma imagem vale mais que mil palavras


Por Ana Carolina Laporte

Discute-se na arte e ciência, sem conclusões definitivas, quanto das criações se deve a criatividade dos grandes inventores, e quanto parece ser estímulo de substâncias químicas nos resultados atingidos. É de amplo conhecimento que nomes reconhecidos como Freud ou Andy Warhol fizeram uso de entorpecentes e alucinógenos no auge de sua produtividade intelectual e jamais esconderam isso do público. Semelhante situação se encontra no mundo da fotografia. As drogas já serviram tanto de inspiração para os próprios artistas, quanto de objeto para exposições, em retratos da vida no submundo ou mesmo glamourizando os viciados.

Michael Williems, cidadão canadense nascido na Holanda e fotógrafo com exposição em mais de 30 países, dedicou toda uma obra para o cotidiano de pessoas que utilizavam drogas com frequência. Seu objetivo era desmistificar a beleza de quem é usuário, e para conseguir o resultado de sua exposição, Michael acompanhou durante meses uma boca de fumo em Toronto. Para ganhar a confiança dos fotografados, foi necessário paciência e muita conversa “viajada”: “ eu tinha que fingir que estava na onda deles, pra conseguir fazer contato na maior parte do tempo. Estavam todos tão alucinados que estar sóbrio era o que não fazia sentido naquele universo”.
Outras grandes fotografias de drogas foram responsáveis por marcar a vida de celebridades ou colocar o assunto na casa das tradicionais famílias em variadas décadas. Em 1970 a polêmica foto da prisão de Jane Fonda, apreendida no aeroporto por posse, circulou nos jornais dos Estados Unidos. Não tão longe, Kate Moss teve sua carreira de modelo ironicamente alavancada quando apareceu na capa do “Daily Mirror” em 2005, utilizando cocaína ao lado do então marido, Pete Dohrney.
“Não há como negar a importância de uma imagem”. Considerando a declaração do fotógrafo brasileiro Humberto Alízio, a secretaria nacional de políticas sobre drogas- SENAD
lançou um concurso neste ano, para que fotógrafos profissionais e amadores incitassem a prevenção no uso das drogas através de fotografias que tivesse algum significado de expressão para os jovens.
A tendência é que, grande parte dos possíveis usuários de amanhã reconheçam o perigo das substâncias hoje e encontrem formas de inspiração diferentes. “ A droga parece facilitar o processo criativo, mas no fundo é só você mesmo, se piorando até não conseguir produzir mais nada”. Humberto, ex- usuário de cocaína é também um dos inscritos do concurso e conclui:
“ Vou mostrar aquilo que vivi, e alertar que as drogas só funcionam com a arte quando servem de quadro. O artista deve ser uma tela limpa, sempre”.

Conheça as substâncias proibidas no esporte

Por Erik Chaves

O uso de drogas para melhorar a performance dos atletas olímpicos não é novidade. Os vencedores da maratona dos Jogos de 1904, o americano Thomas Hicks, tomou inúmeras doses de estricnina e conhaque durante os 42 quilômetros da corrida. Às vésperas da prova de 100 metros das Olimpíadas de 1920, o treinador da delegação dos Estados Unidos ofereceu a seus atletas uma mistura de xerez com gemas de ovos. Em 1960, o ciclista dinamarquês Hnut Jensem morreu numa das disputas em Roma, como conseqüência da ingestão maciça de anafetaminas. Era o fim dos tempos romântico em que se tratava o doping com a mesma benevolência destinada aos escritores que mergulhavam em absinto nos loucos anos 20 de Paris.

Apenas em 1967, porém, a Comissão Médica do Comitê Olímpico Internacional listou as drogas proibidas. O primeiro histórico caso de desclassificação por doping flagrou o sueco Hans-Gunnar Liljenwall, expulso do pentatlo por consumo de álcool. Os resultados promovidos artificialmente por químicos começavam , ali, a ser punidos com rigor. Mas nem a ameaça de banimento do esporte assustou o canadense Bem Johnson. Em 1988, ele venceu os 100 metros de Seul impulsionado por esteróides anabolizantes, e se tornou o símbolo da charlatanice nas pistas.

As drogas proibidas. Ação e reação. Como as drogas agem no organismo, seus efeitos colaterais e os esportes em que são mais usadas.

EFEDRINA:
O que é: Alcalóide isolado pela primeira vez na China em 1885. Usado por asmáticos.
Como age: estimulante que atua nos sistemas nervoso e cardiovascular. Auxiliar de perda de peso e no aumento de energia. Reduz a fadiga.
Efeitos colaterais: paranóia psicótica, hipertensão, taquicardia e depressão.
Esportes: basquetebol, ciclismo, futebol e voleibol.

TESTOSTTERONA:
O que é: hormônio sexual masculino.
Como age: aumenta a massa muscular, a explosão e a agressividade.
Efeitos colaterais: nos homens, leva à esterilidade. nas mulheres, causa aumento de pêlos no rosto e irregularidade no fluxo menstrual.
Esportes: Atletismo, natação. Basquetebol, levantamento de peso.

NANDROLONA:
O que é: um tipo de esteroíde anabolizante.
Como age: proporciona o desenvolvimento da massa muscular e o aumento de força.
Efeitos colaterais: nos homens, provoca crescimento das glândulas mamarias. nas mulheres , aumento de pêlos e problemas de ovulação.
Esportes: atletismo, natação, basquetebol, levantamento de peso.

ESTANOZOLOL:

O que é: esteroíde anabolizante sintético.
Como age: é utilizado para desenvolver a musculatura.
Efeitos colaterais: nos homens, provoca hipertrofia da próstata. Em ambos os sexos, causa arteriosclerose, disfunção hepática e redução da libido.
Esportes: Atletismo, natação, basquetebol, levantamento de peso.

FUROSEMIDA:
O que é: diurético.
Como age: é usado para perda de peso. Serve para mascarar o doping.
Efeitos colaterais: desidratação, cólicas, náusea e dor de cabeça.
Esportes: boxe, judô, levantamento de peso.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Esporte e Drogas: uma péssima combinação

Por Bruno Ribeiro

O que Diego Armando Maradona, Mané Garrincha e Paulo César Cajú tem em comum, além de serem grandes craques? O envolvimento com uma coisa que quase acabou com suas carreiras: as drogas. Eles são só alguns dos exemplos mais conhecidos daqueles que se envolveram com o vício e por muito pouco não colocaram muito a perder.

Muito tempo se passou desde que estes casos ocorreram, mas mesmo assim, o envolvimento com as drogas é algo latente no futebol atual. Jóbson, quando atuava pelo Botafogo, foi pego no exame antidoping pelo uso de crack, e ficará 2 anos longe dos gramados. Já o Imperador Adriano ainda luta contra o álcool e, com os últimos acontecimentos, pode até ficar fora da Copa do Mundo deste ano.

O preparador físico, Samuel Souza, afirmou que o envolvimento das drogas provem de vários fatores, como más companhias, falta de estrutura e orientação.

- Já vivenciei esta situação. Antes de ser preparador físico, fui jogador profissional e vi um amigo jogar no lixo uma careira promissora - afirmou Samuel.

Quem não quer passar por esta situação é o atacante Daniel, que atua no Sport Club Juiz de Fora. O jovem de 18 anos, que tem uma carreira pela frente, disse que não pensa nesse tipo de coisa.

- Já tive oportunidade de usar drogas. Quando atuava no futebol do Rio de Janeiro, vários amigos me ofereceram, mas não aceitei. Sei que isso faz mal à saúde e pode ser prejudicial para o meu futuro - comentou Daniel.

Isso evidencia a presença, cada vez maior, das drogas nas categorias de base. Cada vez mais cedo, os jogadores entram em contato, ou pelo menos, tem oportunidade de utilizar entorpecentes. Técnico de futebol há muitos anos, Nando Ozório confirma este panorama e se diz preocupado com a atual situação.

- Infelizmente este é um mal que infesta o futebol. Já perdi vários atletas assim, e muitos outros serão perdidos. Minha função como treinador é orientar os garotos e mostrar exemplos de profissionais bem e mal sucedidos - disse Nando, que já teve a experiência de lidar com uma morte no esporte em decorrência das drogas.

terça-feira, 13 de julho de 2010


Redes Sociais – Sexo, Drogas E Violência!

Por Janaina Morais e Rodrigo Souza


O conceito de rede social “como um conjunto de relações interpessoais concretas que vinculam indivíduos a outros indivíduos”, vem se ampliando dia a dia, na medida em que se percebe o poder da cooperação como atitude que enfatiza pontos comuns em um grupo para gerar solidariedade e parceria.

Um estudo realizado recentemente por investigadores da Universidade de Wisconsin determinou que mais de metade dos adolescentes registados no MySpace – uma rede social – têm comportamentos de risco relacionados com sexo, violência e drogas!

Assim que se entra numa dessas redes sociais e se começa a adicionar amigos, não demora muito até que encontremos um(a) jovem com conteúdo impróprio. Desde as fotografias sexualmente sugestivas, passando pelos comentários impróprios. As redes sociais transformaram-se em locais para adultos, o problema, é que estão recheadas de adolescentes.

Nesta pesquisa mais recente, foram analisados 500 perfis de jovens de 18 anos – não esquecendo que existem muitos nestas redes com idades inferiores – que foram escolhidos ao acaso e em 54% desses perfis existiam fotografias ou referências a fotografias relativas a sexo, substâncias ilícitas ou violência. O estudo afirma que a maioria dos jovens utilizam as redes sociais sem perceberem do risco que representam.

Estes são tempos de generalização da estupidez, estes são tempos de celebração da estupidez. Já o referimos e voltamos a referir, este é um mundo de demência. O mundo onde o “normal” é a “anormalidade”, onde o bizarro acontece tantas vezes que já nem faz sentido chamarem-no de bizarro! Basta olhar para uma rede social comum, para perceber que tipo de valores, ideias e princípios ela representa! Não é necessário ser-se um génio, basta olhar!

Estudante sem redes sociais tem abstinência similar a de usuário de drogas, diz pesquisa

O que aconteceria se você tivesse que passar 24 horas sem acessar Orkut, MSN ou Twitter? Nos Estados Unidos, estudantes privados de redes sociais e equipamentos eletrônicos durante um dia desenvolveram síndrome de abstinência “similar à de dependentes de drogas”, segundo um estudo da Universidade de Maryland.

O experimento “24 hours: Unplugged” (24 horas: desconectados, em tradução livre) pediu a 200 estudantes de 18 a 21 anos que deixassem de qualquer equipamento conectado a mídias eletrônicas e redes sociais como celular, TVs, iPods, Blackberries ou laptops.

Os resultados, segundo o estudo, foram semelhantes aos observados em usuários com dependência química. Para descrever como se sentiam, os universitários utilizaram os termos “desejo incontrolável, muita ansiedade, apreensão extrema, tristeza profunda, tensão e loucura”.

“São as mesmas reações observadas em usuários dependentes de drogas e álcool”, diz o estudo. “Os universitários americanos, hoje em dia, são dependentes de mídias”, conclui a professora de jornalismo da instituição Susan Moeller, coordenadora da pesquisa.

Os meios mais utilizados pelos estudantes norte-americano para se comunicar são, segundo a pesquisa, SMS e Facebook. Em segundo lugar, distante, vêm as ligações telefônicas e os e-mails.

“Renunciar à tecnologia equivale a renunciar à vida social para esses estudantes”, diz a professora. “Os estudantes reclamaram que era muito chato ir para qualquer lugar ou fazer qualquer coisa sem ouvir os MP3”, segundo o relatório.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Miau-miau é a nova opção dos jovens europeus



por Carolina Caniato

No dia 17 de abril, a Câmara dos Comuns do Reino Unido aprovou o projeto que previa a proibição da mefedrona, uma droga vendida legalmente no país que se popularizou entre os jovens. O projeto foi criado depois de dois jovens, Louis Wainwright, 18, e Nicholas Smith, 19, terem morrido, supostamente, após o uso da droga em uma festa.
Miau-miau (Meow-meow, em inglês), Drone, Megatron, 4MMC, MC e M-Cat são alguns dos nomes populares da substância. Trata-se de um fertilizante para plantas, no qual a mefedrona (ou metil-metacatilona) é seu principal componente e pode ser encontrado na forma de pó ou de cápsulas. A droga, que tem um cheiro característico de peixe, é vendida na internet através de sites especializados que a anunciam como “a nova cocaína”, “a cocaína legal”, ou “ecstasy alternativo”, devido a grande semelhança com as duas drogas.
De acordo com a farmacêutica Elisabeth Diniz, como o uso da substância como droga é recente, não se tem muita pesquisa acerta de sua farmacologia e toxicidade. Entre alguns de seus efeitos no corpo humano estão a euforia, aumento do estado de alerta, inquietação, distorção da visão e aumento do desejo sexual. Em contrapartida, seus efeitos colaterais variam entre dores de cabeça, transpiração, palpitação e mastigação. Seu uso excessivo pode causar ainda problemas respiratórios, hemorragias nasais e convulsões, que podem levar a morte.
Para Elisabeth, o acesso a produtos químicos é muito fácil atualmente, devido ao comércio pela internet e isso facilita a manipulação e a proliferação dessas “novas drogas”.
A mefedrona já é considerada ilegal em outros países, como Israel, Dinamarca, Finlândia e Suécia, por ter sido associada a uma sequência de mortes, e estima-se que na Inglaterra já houve mais de 20 casos envolvendo a nova droga.
De acordo com o Relatório Mundial sobre Drogas de 2009 publicado pela UNODC (United Nations Office of Drugs and Crime), o Reino Unido aparece em primeiro lugar com o maior número de “usuários de drogas problemáticos” da Europa. Entretanto, a drogas que causam a maior mortalidade no mundo continuam sendo o tabaco (83%) e o álcool (30%) e as drogas ilícitas aparecem em último lugar (0,6%). A UNODC explica que isso se deve a questão da legalidade das substâncias, que as tornam mais acessíveis.
Segundo a BRAHA (Brasileiros Humanitários em Ação), ainda não se tem registros no Brasil do uso da mefedrona, mas alguns boatos revelam que a substância poderia estar sendo vendida como ecstasy. Órgãos governamentais responsáveis pelo combate às drogas já estão se mobilizando contra a proliferação dessa substância no país.