Por Bruno Ribeiro
O que Diego Armando Maradona, Mané Garrincha e Paulo César Cajú tem em comum, além de serem grandes craques? O envolvimento com uma coisa que quase acabou com suas carreiras: as drogas. Eles são só alguns dos exemplos mais conhecidos daqueles que se envolveram com o vício e por muito pouco não colocaram muito a perder.
Muito tempo se passou desde que estes casos ocorreram, mas mesmo assim, o envolvimento com as drogas é algo latente no futebol atual. Jóbson, quando atuava pelo Botafogo, foi pego no exame antidoping pelo uso de crack, e ficará 2 anos longe dos gramados. Já o Imperador Adriano ainda luta contra o álcool e, com os últimos acontecimentos, pode até ficar fora da Copa do Mundo deste ano.
O preparador físico, Samuel Souza, afirmou que o envolvimento das drogas provem de vários fatores, como más companhias, falta de estrutura e orientação.
- Já vivenciei esta situação. Antes de ser preparador físico, fui jogador profissional e vi um amigo jogar no lixo uma careira promissora - afirmou Samuel.
Quem não quer passar por esta situação é o atacante Daniel, que atua no Sport Club Juiz de Fora. O jovem de 18 anos, que tem uma carreira pela frente, disse que não pensa nesse tipo de coisa.
- Já tive oportunidade de usar drogas. Quando atuava no futebol do Rio de Janeiro, vários amigos me ofereceram, mas não aceitei. Sei que isso faz mal à saúde e pode ser prejudicial para o meu futuro - comentou Daniel.
Isso evidencia a presença, cada vez maior, das drogas nas categorias de base. Cada vez mais cedo, os jogadores entram em contato, ou pelo menos, tem oportunidade de utilizar entorpecentes. Técnico de futebol há muitos anos, Nando Ozório confirma este panorama e se diz preocupado com a atual situação.
- Infelizmente este é um mal que infesta o futebol. Já perdi vários atletas assim, e muitos outros serão perdidos. Minha função como treinador é orientar os garotos e mostrar exemplos de profissionais bem e mal sucedidos - disse Nando, que já teve a experiência de lidar com uma morte no esporte em decorrência das drogas.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário